Biofeedback
Método que mede as respostas do corpo em determinadas situações
O QUE É BIOFEEDBACK ?
O termo biofeedback (biorretroalimentação) engloba várias modalidades técnicas, que fornecem informações sobre processos fisiológicos corporais inconscientes com o propósito de torná-los conscientes para que possam ser manipulados. Os procedimentos utilizam equipamentos eletrônicos para monitorar os processos fisiológicos selecionados (por exemplo, a frequência cardíaca, a taxa respiratória, a temperatura da pele, a tensão muscular ou as ondas elétricas cerebrais) e, em seguida, converter estas medidas em respostas (feedback), através de sinais visuais e auditivos, que o paciente pode perceber facilmente. Refere-se a um tipo específico de biofeedback, que fornece informações sobre as frequências e amplitudes das ondas elétricas cerebrais possibilitando que os participantes aprendam a regular voluntariamente as frequências das ondas cerebrais.
As frequências das ondas elétricas cerebrais são medidas em ciclos por segundo ou hertz (Hz), ou seja, a frequência é quantas vezes uma onda se repete dentro de um segundo. Sendo que diferentes taxas de frequências estão associadas a diferentes funções cerebrais. Ondas Gama (acima de 38 Hz) estão envolvidas na maior atividade mental e consolidação das informações. Ondas beta (13-21 Hz) e beta alta (21-38 Hz) são ondas cerebrais rápidas associadas ao pensamento ativo, concentração, raciocínio lógico e processamento de informações. As ondas alfa (8-10 Hz) e alfa alta (10-12 Hz) estão associadas com estados relaxados e calmos, descontração, atenção e consciência. Ondas Teta (4-8 Hz) estão associadas com relaxamento profundo, sonolência, criatividade e devaneios. As ondas delta são as mais lentas (abaixo de 4 Hz) e estão associadas ao sono profundo.
A partir de uma avaliação inicial é identificado as necessidades de cada paciente e um treinamento operante personalizado pode ser concebido pelo terapeuta, ou seja, traçam-se os protocolos de treinamento que serão aplicados neste paciente, centrando-se nas áreas de desvio, objetivando proporcionar-lhe um melhor desempenho de suas funções, através de alterações no seu padrão elétrico. Os padrões elétricos do cérebro são modificáveis através do condicionamento operante, sendo que as frequências cerebrais excessivas devem ser reduzidas e aquelas com déficit devem ser aumentadas.